terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dilma tá com o rei na barriga, e, com esse nhenhenhém todo, nós íamos pagar o pato ao pato manco --- Salieri não ama Deus

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O significado de alguns ditados populares, sem tapar o sol com a peneira

Sugerido por IV AVATAR
Do Blog Tok de História - Rostand Medeiros
Publicado em 16/01/2013 por 
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Muitas vezes usamos certas expressões, mas não temos ideia do que elas significam.
São ditados ou termos populares que através dos anos permaneceram sempre iguais, significando exemplos morais, filosóficos e religiosos.
Tanto os provérbios quanto os ditados populares constituem uma parte importante de cada cultura.
Historiadores e escritores sempre tentaram descobrir a origem dessa riqueza cultural, mas essa tarefa nunca foi nada fácil.
O grande escritor Luís da Câmara Cascudo já dizia que: “os ditados populares sempre estiveram presentes ao longo de toda a História da humanidade”. No Brasil isso não é nenhuma novidade. Muitas vezes ocorrem expressões tão estranhas e sem sentido, mas que são muito importantes para a nossa cultura popular.
Veja aqui algumas dessas expressões ou ditados populares:
Bicho-de-sete-cabeças
Tem origem na mitologia grega, mais precisamente na lenda da Hidra de Lerna, monstro de sete cabeças que, ao serem cortadas, renasciam. Matar este animal foi uma das doze proezas realizadas por Hércules. A expressão ficou popularmente conhecida, no entanto, por representar a atitude exagerada de alguém que, diante de uma dificuldade, coloca limites à realização da tarefa, até mesmo por falta de disposição para enfrentá-la.
Com o rei na barriga
A expressão provém do tempo da monarquia em que as rainhas, quando grávidas do soberano, passavam a ser tratadas com deferência especial, pois iriam aumentar a prole real e, por vezes, dar herdeiros ao trono, mesmo quando bastardos. Em nossos dias refere-se a uma pessoa que dá muita importância a si mesma.

Pagar o pato
A expressão deriva de um antigo jogo praticado em Portugal. Amarrava-se um pato a um poste e o jogador (em um cavalo) deveria passar rapidamente e arrancá-lo de uma só vez do poste. Quem perdia era que pagava pelo animal sacrificado. Sendo assim, passou-se a empregar a expressão para representar situações onde se paga por algo sem ter qualquer benefício em troca.

Deixar de Nhenhenhém
Conversa interminável em tom de lamúria, irritante, monótona. Resmungo, rezinga.
Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer “nhen-nhen-nhen”.

(Para ler mais, muito mais, clique no título)


O Genro de FH e o Pires pediram só R$ 250 mil por Libra? E ainda abrem a boca para dar palpite?

edital

21 de outubro de 2013 
Um amigo liga e me diz que não pode ser verdade a informação que dei no post anterior de que parte da área onde está o campo de Libra já tinha sido leiloada – e depois devolvida – como diz hoje a Agência Reuters tivesse sido oferecida por apenas R$ 250 mil no Governo Fernando Henrique.
É verdade.
Não posso garantir a informação da Reuters, é claro, mas se é correto que o Bloco Marítimo 4 da Bacia de Santos – e pelos mapas de localização é – tinha parte sobreposta à atual área de Libra, foi, sim.
E aqui está a prova, no edital da ANP, que reproduzo na imagem acima.
A ANP, na ocasião, era chefiada por David Zylbersztajn, genro de Fernando Henrique Cardoso e tinha em sua cúpula o senhor Adriano Pires, hoje o bam-bam-bam das Organizações Globo e do Instituto Milenium para assuntos de petróleo.
Já que a nossa mídia está ouvindo os dois deitarem falação – negativa – sobre o leilão de Libra, porque é que não lhes pergunta sobre a venda, a preço de banana, de parte de sua área?
Em tempo, era tão barato que, mesmo com esse preço, a Agip arrematou a área por R$ 134 milhões, ágio de 53.564%!
Viva a imprensa brasileira!
PS: Por sugestão de leitores e piedade do governador do RS, acrescentei um esclarecedor “FH” ao Genro
Por: Fernando Brito

Leia também...

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Ilusões perigosas sobre o Campo de Libra


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As críticas ao leilão do campo de Libra

Coluna Econômica - 22/10/2013

Para entender melhor as críticas ao leilão do campo de Libra.

O que norteou o projeto foi a percepção de que as riquezas do pré-sal se constituíam em um risco ou uma oportunidade para o país.

Risco se o país se deixasse contentar apenas com a receita petrolífera.

A oportunidade consistiria em utilizar o pré-sal para desenvolver a indústria nacional e criar uma competência interna no mercado de águas profundas; e para gerar recursos para áreas centrais de cidadania, como a educação.

***

Para atingir esses objetivos, foram criados diversos mecanismos:

1. O sistema de partilha, pela qual o Estado participará diretamente da receita auferida com a exploração dos poços.
2. A criação de uma empresa à parte, a Pré-Sal Petróleo, para administrar os contratos de partilha e receber a parcela da União, seguindo o modelo norueguês.
3. Percentuais de conteúdo nacional na construção das plataformas.
4. A operação sendo exclusivamente da Petrobras, para garantir o pleno domínio sobre as informações e sobre a produção.
5. A garantia legal de que a maior parte da receita dos campos licitados será aplicada em educação.

***

Esses pontos continuam contemplados nos leilões de campos petrolíferos. As críticas são de outra ordem.

Do mercado, partiram as críticas de que as restrições afastariam os grandes players internacionais, reduzindo a competição e os lances pagos. Para se obter o lance máximo, teria que se abrir mão de todos os princípios originais. Para se manter os princípios originais, teve que se abrir mão de um pagamento maior.

Portanto, foi uma questão de escolha.

Os concorrentes – Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC – juntaram-se em um único consórcio e deram o lance mínimo, oferecendo 41,67% à União. Outros 40% do capital são da Petrobras. Tecnicamente, 81,67% do petróleo extraído ficarão com o país.

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Houve críticas e interpretações algo desconexas. De um lado julgou-se que a preponderância de empresas chinesas marcariauma nova postura geopolítica nacional. Falso! As razões foram puramente comerciais.

Na outra ponta, a interpretação de que, sendo empresas estatais, o estado chinês poderia atropelar contratos com o Brasil. Conspiração por conspiração, os Estados Unidos já montaram diversas operações no Oriente Médio para defender suas petrolíferas.

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Onde está o problema?

A operação será toda da Petrobras. Os sócios entraram apenas com capital. Havia dificuldade da Petrobras se endividar mais, para assumir sozinha a operação. Mas a própria Pré-Sal Petróleo poderia ser capitalizada, entrando como investidora.

Este ano, a União enfrenta restrições fiscais momentâneas. Superadas, a exploração de Libra poderia ter sido exclusivamente da Petrobras.

Serão 35 anos de exploração do campo. Internamente, na Petrobras, admite-se que as reservas poderão ser superiores aos 8 a 12 bilhões de barris anunciados.

Nas últimas três eleições, a Petrobras foi o mais eficaz argumento brandido pelo PT. A ponto de, em 2006, o candidato Geraldo Alckmin ter se fantasiado com camiseta de estatais para deter os boatos de que privatizaria as empresas.

Em 2014, o governo terá que encontrar outro discurso.

Os posts mais lidos no blog Luis Nassif Online na segunda (21): 
Rostand Medeiros mostra as delícias do falar brasileiro reunidas pelo antropólogo Câmara Cascudo




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22/10/2013 

Libra dará ao Estado brasileiro mais de R$ 1 trilhão

O leilão de Libra confirmou o potencial de uma parceria estatal majoritária na exploração do maior campo do pré-sal.

por: Saul Leblon 


O leilão de Libra confirmou o potencial de uma parceria estatal majoritária na exploração do maior campo do pré-sal brasileiro, conforme analisou Carta Maior em editorial nesta 2ª feira.
 
Juntas, a Petrobras (com uma fatia de 40%) e as estatais chinesas (20%) ficaram com 60% do consórcio vencedor do certame.
 
Mas o leilão  trouxe ainda uma surpresa que amplia o espaço de  autonomia brasileira no processo de exploração e produção.  Duas petroleiras  privadas, Shell e Total, arremataram outros 40% do consórcio.
 
Juntas, elas não ameaçam a supremacia estatal sino-brasileira. Mas criam uma margem de manobra que salvaguarda a Petrobras do risco de se tornar refém do poderoso parceiro asiático.
 
A presença significativa das múltis anglo-holandesa e francesa, ademais, veio esfarelar o mantra do jogral conservador que antes do leilão corneteava a urgente revisão do modelo de partilha,’ por seu ‘fracasso'  em atrair  capital estrangeiro ao ciclo do pré-sal. 
 
Como se vê, um jornalismo fraco, a serviço de interesse fortes.
 
Em pronunciamento em rede nacional, depois do leilão, a Presidenta Dilma Rousseff  fustigou, com números, o pessimismo  vaporizado em torno do pré-sal. "Libra dará ao Estado brasileiro mais de R$ 1 trilhão', disse a Presidente e lembrou que a maior parte dessa riqueza tem destino certo:  'Todo o dinheiro dos royalties e metade do excedente em óleo, no valor de R$ 736 bilhões, serão investidos, exclusivamente, 75% em educação e 25% em saúde’, reiterou Dilma.
 
Leia a íntegra do pronunciamento da presidente.

(Para ler pronunciamento, clique no título)

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No blog da redecastorphoto...


20/10/2013[*] Lawrence DavidsonInformation Clearing House
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Cidade Medieval e suas várias guildas de trabalhadores
No século 18, o ocidente mudou do mercantilismo para o capitalismo. O mercantilismo era o sistema econômico que dava aos governos amplos poderes regulatórios sobre o comércio, sobretudo para garantir um equilíbrio comercial favorável. Também permitia que se organizassem poderosas guildas de trabalhadores, e protegia as indústrias domésticas. Mas a Revolução Industrial pôs fim ao mercantilismo e trouxe ao poder uma categoria de comerciantes que desejavam poder operar livremente, sem qualquer supervisão pelos governos.

Com o tempo a visão de mundo capitalista acabou por converter o “livre mercado” em fetiche, e passou a ver o governo como, no máximo, um mal necessário. Qualquer regulação era vista como equivalente à escravidão, e o papel do estado ficava reduzido a manter a ordem interna (polícia), defender o reino (militares) e fazer cumprir contratos (as cortes). Qualquer tipo de intromissão do governo nas questões sociais era reprovável, porque, como se dizia, promoveria a preguiça entre os pobres – ou foi esse o mito conveniente que então se implantou. A real razão pela qual era preciso manter num mínimo absoluto a ação do governo sempre foi que a então ascendente classe comercial temia – de fato, odiava e maldizia – os impostos.

Na Europa, as racionalizações pró-capital permaneceram basicamente seculares, buscando maximizar a eficiência, em nome do lucro. Mas nos EUA, onde praticamente nenhum bem ou nenhuma felicidade acontecem que não sejam da responsabilidade de um Deus que tudo vê, as racionalizações seculares passaram rapidamente a ser complementadas com a noção do desejo divino. Deus desejava liberdade econômica sem regulações e que prevalecesse o estado mínimo.

(Para ler artigo completo, clique no título)

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Recebido por e-mail da redecastorphoto...

Car@s amig@s: acompanhei de perto artigos e comentários referentes ao leilão de Libra ocorrido ontem e vencido por um consórcio liderado pela Petrobrás.

Fiz meus pequenos comentários em minha página no Facebook. Mas, ao ler os jornalões da burguesia logo cedo hoje fiquei impressionado com uma coisa: nenhum deles falavam que a União lucraria além de 75% (nas minhas contas apurei esses números, mas posso ter me enganado, pois a presidente Dilma menciona mais de 85%).

Assim, decidi escrever um artigo comentando mais os números e menos os aspectos políticos e mesmo ideológicos que envolvem esse debate apaixonante. Mas, trato também disso, sob o aspecto da geopolítica eu poucos têm abordado por esta ótica.

Mando aqui o endereço onde podem lê-lo no portal Vermelho da qual sou colaborador assíduo desde 2002.


Espero que gostem e se gostarem, publiquem em suas páginas pessoais. Sei que é tema que instiga e aguardo sua opinião.

Abraços fraternais em tod@s
Prof. Lejeune Mirhan
Sociólogo, Escritor e Arabista 

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De: Julio Cesar Montenegro Bastos <jcmontenegro@globo.com
[jornalista - Fortaleza - CE]


Data: 21 de outubro de 2013 09:22






Para: fernando Soares Campos <fernando.57.campos@gmail.com>



li no assaz atroz que você escapou cedo
da padronização do aprendizado
arrebanhando em volta  dum mestre
ENTRONIZADO
alunos subindo de grau em degrau
até papel REGISTRADO
habilitando PORTADOR
receber de CRIADOR
prapagar criado
 
na ritualizada trajetória
tropeçamos em repetidos ditos
escritos
ao pé da letra
por cabeças conSAGRADAS
prometendo vitórias em guerras
suficientemente justas
pra conter nossos  corpos
 
concretaMENTE civilizados
confrontamos selvagens medidos
por tradicionais padrões
herdados de patrões
reguladores de EXCLUSÕES
via religiões
missões
prisões
ficções
transFORMADORES
de HUMANOS valores
 
quem  sabe como máquinas
sem afeto amigo
poupassemos energia
dos feitos inimigos 
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Marcha Turca - Wolfgang Amadeus Mozart

Versão Pop


Mozart - Turkish March - Marcha Turca - Original



Antonio Salieri


O italiano Antonio Salieri compôs dezenas de óperas.



"Matei Mozart. Eu matei Mozart.” O italiano Antonio Salieri compôs dezenas de óperas, deu aulas a alguns dos maiores compositores da história e inspirou sonatas de Beethoven. Mas seu nome é lembrado por essa frase, que ninguém sabe se ele proferiu mesmo ou se não passa de um boato maldoso.





Salieri deu aulas para Beethoven e fez mais sucesso que Mozart. Se um deles tinha razão para ter inveja, pasme, era Mozart

(Para ler completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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